quarta-feira, 2 de junho de 2010


Os Dez Mandamentos do prazer feminino

Êxtase, sensação de flutuar, perda de consciência... Esse tipo de orgasmo só existe nos filmes. O prazer sexual é algo que devemos buscar. Para isso, listamos as maiores dúvidas sobre sexualidade.

1. "Nunca tive um orgasmo"
Nosso prazer depende de nós mesmas, é algo que devemos buscar e é resultado do autoconhecimento e aprendizagem. Por isso, a masturbação pode ser uma boa forma de conhecer o corpo.

As possibilidades do corpo feminino são imensas. Não fique muito preocupada em chegar ao orgasmo, pois quanto mais relaxada estiver, mas fácil será obtê-lo. Também não faça do orgasmo o objetivo da relação sexual: aproveite cada momento.


2. Orgasmo vaginal e clitoriano
Todo o corpo da mulher é erógeno, ou seja, respondemos a carícias e podemos sentir prazer em qualquer parte do corpo. De fato, uma mulher pode ter um orgasmo por simples estimulação mental.

Muitas mulheres afirmam que só conseguem chegar ao orgasmo pela estimulação do clitóris ou da vagina. Mas isto não é uma regra. A maneira de sentir prazer varia de mulher para mulher e devemos explorar todas as áreas do corpo.


3. Como reconhecer um orgasmo
Cada mulher pode descrevê-lo de uma maneira diferente e são muitas as que não sabem que tiveram um ou não. Em geral, trata-se de uma sensação forte que se segue a um momento de grande excitação e que vem acompanhada de pequenas contrações na parede da vagina.

Depois disso, vem um momento de calma e uma breve sensação de saciedade. A mulher pode continuar aproveitando o sexo imediatamente e inclusive ter mais orgasmo ao longo da mesma relação sexual.


4. Fantasias sexuais
Todo mundo tem suas fantasias e sonhos eróticos, que não necessariamente quer pôr em prática, mas que ajudam a excitar e alimentar o desejo sexual.

Contar ou não ao parceiro é uma escolha pessoal. O importante é não se sentir culpada pelas fantasias. Mas se resolver contar, pode ser oportunidade para enriquecer o sexo e até reproduzir algumas delas...


5. Amo, mas não desejo
Uma mulher pode amar um homem e não sentir desejo sexual por ele e, ao mesmo tempo, pode se sentir atraída por um desconhecido. Erotismo e amor pertencem a esferas distintas.

Em muitos casos, o desejo pode ter desaparecido porque o parceiro já não a satifaz ou porque a relação caiu na rotina. Se for esta a situação, o melhor a fazer é conversar com ele.


6. Menstruação e gravidez
Manter ou não relações sexuais durante a menstruação depende de cada mulher (e do parceiro). Algumas se sentem incomodadas ou envergonhadas, enquanto outras têm até mais desejo durante este período.

Durante a gravidez, tudo depende de a mulher sentir desejo sexual, não ter problemas com a nova imagem do corpo ou não ter problemas físicos.


7. Sexo oral
Receber sexo oral é uma das maiores fontes de prazer da mulher. É preciso cuidado com a higiene, mas lembre que o homem se excita com o cheiro feminino.


8. Sexo anal
Em primeiro lugar, não faça se não quiser, apenas para agradar ao parceiro. Se quiser tentar, comece gradualmente, com pequenas carícias e use lubrificantes para facilitar a penetração.


9. Excesso de lubrificação
Algumas mulheres lubrificam muito durante a relação e, principalmente, durante o orgasmo. É perfeitamente normal e o líqüido é inócuo. Se sentir vergonha, converse com seu parceiro.


10. Sou uma boa amante?
Para saber se seu parceiro está sexualmente satisfeito, utilize a famosa intuição feminina. Veja como ele se sente, o que diz e faz. Seja receptiva e curiosa: incremente as brincadeiras com alimentos ou objetos, tente novas posições... E lembre que quanto mais você gostar, mais ele vai gostar.


Passeia tua boca em mim até me calar (Jorge Vercilo)

Novos métodos contraceptivos

Confira quais são e como funcionam os mais novos métodos contraceptivos.

Injeções anticoncepcionais

Existem três tipos de anticoncepcionais injetáveis: o Uno-Ciclo e Perlutan, Mesigyna e Cyclofemina, e Depo-Provera 150 ou Tricilon. Todos são aplicados através de uma agulha na região glútea.

Uno-Ciclo, Perlutan, Mesigyna e Cyclofemin são aplicados mensalmente e seus efeitos são similares aos das pílulas normais. Já o Depo-Provera 150 e o Tricilon têm a vantagem de serem aplicados a cada 03 meses, mas a desvantagem de provocar ausência de menstruação e a fertilidade demorar um pouco para voltar.

As principais indicações das injeções são para as mulheres que esquecem a pílula e as que não podem tomar a pílula via oral. Também é indicado para a mulher que precisam esconder que usa anticoncepcional, já que com a injeção não é preciso guardar as tradicionais cartelas de pílula.

Somente o médico pode receitar injeções anticoncepcionais. A aplicação pode ser feita em farmácias.


Implante Implanon

Uma pequena cápsula do implante Implanon é inserida sob a pele através de um aplicador descartável. Sua validade é de 03 anos, os quais a mulher não menstrua (ou tem pequenos sangramentos), pois o Implanon funciona como um inibidor de ovulação. Porém, o implante pode ser retirado quando a mulher desejar engravidar.


Endoceptivo Mirena

Trata-se de D.I.U. (dispositivo intra-uterino, o que significa que ele é colocado dentro do útero) ativado pôr um hormônio chamado Levonorgestrel que vai sendo liberado lentamente dentro do útero e, absorvido pelo corpo, faz com que, muitas vezes, aja bloqueio da menstruação. Tem algumas indicações (endomentriose, pessoas que "odeiam menstruar, etc..) e algumas restrições, como infecção entre outras. Assim como o tradicional D.I.U de cobre, o Mirena deve ser colocado por um médico habilitado. Sua duração é de aproximadamente 05 anos e a mulher ou não terá menstruação, ou terá menstruações menores, já que o Mirena também é um inibidor de ovulação.


Anel vaginal anticoncepcional Nuvaring

O anel vaginal anticoncepcional Nuvaring contém etonogestrel e etinilestradiol e é colocado na vagina no 5º dia da menstruação, permanecendo neste local durante três semanas. Sua maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais desagradáveis da pílula oral.

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É um método conveniente, pois só precisa ser aplicado uma vez ao mês. Você mesma coloca e retira o anel, conferindo controle sobre o método contraceptivo. É um método discreto, ninguém precisa saber que você está usando. Tão eficaz quanto as pílulas combinadas mais modernas e com doses mais baixas de hormônios. Não causa desconforto, pois é um pequeno anel flexível de superfície lisa, não porosa e não absorvente, que é inserido na parte superior da vagina, uma região bastante elástica e não sensível ao toque. Não interfere na relação sexual, a maioria das usuárias e de seus parceiros não sente o anel durante a relação sexual.


Adesivo anticoncepcional Evra

O Evra é um adesivo anticoncepcional que deve ser colado na pele permanecendo nesta posição durante uma semana. A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais desagradáveis da pílula oral.


Pílulas ultra-light Mirelle, Minesse e Yasmin
O funcionamento das ultra-ligths Mirelle, Minesse e Yasmin é igual ao das pílulas tradicionais, isto é, a mulher ingere diariamente um comprimido e non intervalo entre uma cartela e outra, a menstruação desce. Porém, no caso das pílulas ultra-lihts, graças a pouca quantidade de hormônio na composição, os efeitos colaterais são mais amenos, ou praticamente inexistem.

Pílula Anticoncepcional Cerazette e Gestinol

Ambas são pílulas de uso contínuo que contêm apenas progesterona, mas por não possuir o hormônio estrogênio, a Cerazette não causa a maioria dos efeitos colaterias de outras pílulas.


OBS: a maioria dos anticoncepcionais pode ser obtida gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde ligadas ao Sistema Único de Saúde.

Menstruação interrompida: prós e contras


O que dizem os especialistas?

Suspender a menstruação já deu e ainda dá muito o que falar. Quem pôs lenha na fogueira foi o ginecologista baiano Elsimar Coutinho, quando lançou o livro Menstruação, a Sangria Inútil, em 1996. A partir daí, surgiram diferentes medicamentos à base de hormônios que interrompem o ciclo com a promessa de reduzir chateações típicas daqueles dias. O tema virou polêmica, dividiu a opinião dos médicos e, pior, confundiu a cabeça das mulheres. A boa notícia é que toda essa controvérsia serviu de estímulo à realização de um estudo científico que testou cada um desses métodos para responder definitivamente se vale a pena parar de menstruar.

O xis da questão


Vamos entender o porquê de toda a discussão. Para Elsimar Coutinho, suspender a menstruação não só livra a mulher de um incômodo mensal como é o melhor tratamento contra anemia, endometriose (inflamação do revestimento interno do útero), mioma (tumor benigno do útero), cólica e tensão pré-menstrual. Até existe um certo consenso entre os especialistas quanto ao uso de hormônios para tratar doenças, mas boa parte deles discorda da prescrição para casos de TPM ou apenas pela praticidade de não menstruar mais. Entre os principais motivos da turma do contra está o fato de que, com a suspensão, perde-se o papel sinalizador da menstruação de que o óvulo não foi fecundado ou ainda que está tudo correndo bem com o organismo — a ausência do sangramento regular pode indicar, por exemplo, problemas nas glândulas tireoide e suprarrenal. Eliezer Berenstein, autor do livro A Inteligência Hormonal da Mulher também defende que o cérebro feminino é inundado por hormônios ao longo de todos os meses e, ao interromper a menstruação, a harmonia desse ciclo ficaria comprometida, interferindo até no nosso temperamento.

Tira-teima dos hormônios

Essas questões foram colocadas à prova num estudo científico do Centro de Apoio à Mulher com TPM do Hospital das Clínicas de São Paulo, ligado à Universidade de São Paulo (USP). Durante dois anos, foram acompanhadas voluntárias que queriam bloquear a menstruação por sofrer de TPM intensa. O objetivo era verificar o nível de eficácia dos medicamentos disponíveis no mercado: checar se amenizavam os sintomas, interrompiam mesmo a menstruação e apresentavam efeitos colaterais. As moças foram divididas em grupos e se submeteram à injeção trimestral, pílula anticoncepcional utilizada sem interrupção e implante de progesterona.

Os primeiros resultados, revelados à BOA FORMA, já apontam alguns dados decisivos: nenhum dos métodos adotados conseguiu interromper completamente a menstruação de todas as voluntárias — houve pequenos sangramentos irregulares chamados pelos ginecologistas de spotting. Nesse ponto, o que teve maior eficácia foi a injeção trimestral. No entanto, algumas mulheres engordaram de 2 a 6 quilos! Em relação aos sintomas físicos da TPM (inchaço, cólica e dor de cabeça), o implante, que suspende a menstruação por até três anos, apresentou a melhor atuação. Vale destacar que sintomas emocionais como ansiedade e irritação foram melhor combatidos com antidepressivos. Mas, novamente, apenas 50% das usuárias não menstruaram.

Quanto às pílulas, ficou claro que a probabilidade de efeitos colaterais é proporcional à dosagem hormonal. A que possui grande quantidade de estrogênio sintético pode causar efeitos similares aos da TPM. ”Ao interferir nos processos naturais do organismo, todos os medicamentos apresentam vantagens e desvantagens“, explica Mara Diegoli, coordenadora do estudo e autora do livro TPM – Vencendo a Tensão Pré-Menstrual. Segundo ela, há situações em que a suspensão da menstruação pode até salvar vidas.

Por exemplo: no caso de doenças que se agravam com a gravidez, mulheres com problemas de coagulação do sangue ou quem sofre com convulsões durante a menstruação. De modo geral, no entanto, Mara defende a adoção de outras medidas terapêuticas. ”Mesmo para endometriose, mioma e anemia existem outras formas de tratamento“, pondera a médica. Agora, se é a maldita da TPM que está fazendo você infeliz, a especialista continua apostando no famoso trio atividade física + alimentação + suplementos como as vitaminas B6, E, magnésio e óleo de prímula. Sexo também ajuda muito: o orgasmo reduz a tensão, a irritabilidade e a congestão pélvica. Quer remédio melhor?

Estatísticas

43% das leitoras que responderam à nossa enquete disseram que gostariam de suspender
a menstruação.

38% delas não têm a menor vontade de parar de menstruar.

19% já usaram algum método que bloqueia o sangramento.

• Irritabilidade e nervosismo na TPM foram os principais motivos para o desejo de interromper o ciclo, seguidos por retenção de líquido, cólicas e dor de cabeça.

• Entre as leitoras que não adotariam a medida, a maioria confessa que, apesar de sofrer com os sintomas da TPM, temem os efeitos colaterais da suspensão de menstruação.

Métodos para interromper a menstruação

Desenvolvidos para evitar a gravidez, a interrupção da menstruação é um efeito colateral desses medicamentos. Conheça quatro deles para poder conversar abertamente com o seu médico (sempre!) antes de tomar a sua decisão — seja ela qual for!

Injeção trimestral (Depo-Provera)

Contém apenas progestogênio (hormônio sintético de progesterona) e deve ser aplicada pelo médico a cada três meses.

Vantagens: por cair direto na corrente sanguínea, não provoca indisposição gastrointestinal.
Desvantagens: pode causar retenção de líquido, dor de cabeça, edema nas mamas e sangramentos esparsos.

Pílulas de uso contínuo (Gestinol 28 e Cerazette)

Por conter baixas dosagens hormonais, podem ser ingeridas sem a pausa das versões tradicionais (que oferecem riscos à saúde se usadas de forma contínua). O Cerazette contém só progesterona e o Gestinol associa progestogênio e estrogênio sintético.

Vantagens: redução de cólicas. O Cerazette não apresenta as contraindicações do estrogênio (pode
ser usado por quem tem hipertensão, diabetes, fuma ou é obesa).
Desvantagens: aumento de peso, dor de cabeça e sangramento.

DIU de progesterona (Mirena)

Um pequeno dispositivo de plástico flexível em forma de T é inserido pelo médico.

Vantagens: redução de cólicas e duração de até cinco anos.
Desvantagens: sangramentos esparsos.

Implante subcutâneo (Implanon)

Um bastonete flexível do tamanho de um fósforo é colocado sob flexível pele do antebraço e libera doses mínimas diárias de progestogênio.

Vantagens: duração de até três anos, evita cólicas e os sintomas da TPM.
Desvantagens: pode provocar ganho de peso e sangramentos esparsos.